O que aconteceu com John Deacon - Baixista do Queem?
- 07/02/2020
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O que aconteceu com John Deacon, o baixista do Queen?
Queen é uma das maiores bandas do mundo, na ativa até hoje com metade da formação original:
Brian May (guitarrista) e Roger Taylor (baterista).
Freddie Mercury faleceu em 1991, mas o que aconteceu com John Deacon (baixista)?
John Deacon foi o último integrante a se juntar ao Queen em 1971, depois de conhecer Brian May e Roger Taylor em uma discoteca.
O membro mais "quieto" da banda era um dos músicos mais capazes que o rock já viu.
Além do baixo (que tocava geralmente só com os dedos e sem a tradicional paleta), Deacon tocou em algumas gravações de estúdio guitarra, pois em suas composições alegava que só ele sabia o que queria para suas canções.
Todos conheciam a grande timidez de Deacon, ele não gravou vocais nos discos do Queen apesar de ser visto fazendo alguns em performances ao vivo.
Deacon era engenheiro mecânico e construiu alguns equipamentos para a banda, o mais famoso deles foi o "Deacy Amp", um amplificador que ele fez com peças usadas, o amplificador foi usado por ele e May durante toda a carreira de gravação do Queen.
John Deacon foi responsável por várias composições de sucesso da banda, incluindo "Another One Bites the Dust" e "I Want to Break Free".
Mas em 1991, com a morte do amigo e parceiro de banda Freddie Mercury, Deacon foi o que mais se abalou. Roger Taylor chegou a declarar: "John surtou e decidiu que ele não conseguia mais lidar com a indústria da música."
Após a morte de Freddie, Deacon se apresentou apenas mais três vezes ao vivo com o Queen:
The Freddie Mercury Tribute Concert em 1992;
Show de Caridade com Roger Taylor em Midhurst no anos de 1993;
E na abertura do Bejart Ballet em Paris, em 1997, em apenas um música com Elton John nos vocais: "The Show Must Go On".
Depois dessa sua última participação em shows ao vivo do Queen ele gravou em outubro de 1997 a última música inédita do Queen, conhecida como: "a música final do Queen - No-One But You (Only the Good Die Young)", incluída no Álbum "Queen Rock" lançado um mês depois.
Após isso decidiu se afastar da banda oficialmente da banda, ele chegou a declarar: "No que nos diz respeito, é isso. Não faz sentido continuar. É impossível substituir Freddie".
Deacon se afastou completamente de seus companheiro da banda por decisão própria segundo o guitarrista Brian May: "A escolha é dele. Ele não quer entrar em contato com a gente. John foi muito delicado desde o começo."
May ainda afirma: "Eu acho que perder Freddie foi muito difícil para ele também. Ele enfrentou um processo incrivelmente difícil ao ponto de que tocar com a gente tornava as coisas mais difíceis".
Apesar de completamente afastado, May ainda mantém Deacon informado de todos os projetos do Queen, além de sempre consultá-lo para tomar decisões importantes, principalmente na área financeira.
May: "Nós não decidimos nada da parte financeira sem falar com ele, John continua com os olhos nas finanças. John Deacon continua sendo John Deacon".
E como vive John Deacon hoje?
Um senhor solitário, com cara de vovô, 68 anos, passeio discreto, perto de sua casa, no parque de Greenwich, sul de Londres.
Vizinhos dizem ser bem difícil ver ele pelos supermercados do bairro.
O fato é que fica difícil associar esse sr quase setentão com um astro do rock que se apresentava em estádios lotados.
Deacon vive com sua esposa Verônica Tetzlaff, com quem teve seis filhos. Sua fortuna aumenta a cada ano, graças aos direitos autorais, porém, vive afastado dos luxos que poderia ter.
Deacon não faz aparições públicas, não da entrevistas, e nem na estreia do filme biográfico da banda "Bohemian Rhapsody" no cinemas ou na cerimônia do Oscar ele compareceu.
A escolha de Deacon viver uma vida familiar longe dos holofotes, é sentida por nós fãs, já que as saudades de ver ele com a banda são gigantes, mas respeitamos profundamente ao ver que ele se encontra feliz dessa forma.
Obrigado por tudo John Deacon.
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